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Pinóquio por Guillermo del Toro

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Nota: 9/10 Que filme, meus amigos. Que filme. O vencedor do Oscar de melhor animação em 2023 é uma adaptação do clássico com a assinatura e e cara de um dos melhores diretores da atualidade. Pinóquio (2022) é um filme dirigido por Guillermo del Toro. Com uma abordagem mais sombria e fantasiosa, característica do estilo distintivo do diretor, e ambientando na época da 2ª Guerra Mundial, a história segue as aventuras do boneco de madeira Pinóquio, que deseja se tornar um menino de verdade. A versão de del Toro apresenta elementos visuais marcantes e uma narrativa mais complexa, explorando temas como a busca pela identidade, o poder da imaginação e as consequências das escolhas humanas. O filme acaba por se tornar uma releitura única e emocionante do clássico conto, com a assinatura visual e narrativa do renomado diretor mexicano. Guillermo del Toro's Pinnocchio, 2022, 1h57m. Classificação indicativa: 12 anos. Dirigido por Guillermo del Toro, com vozes de Guillermo del Toro, Ewan McGr

Verdade e Justiça

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Nota: 8/10 Verdade e Justiça é um épico estoniano muito bem produzido, que se tornou a maior bilheteria do país de todos os tempos. Com atuações marcantes e fotografia de tirar o fôlego, o filme acompanha a vida de um jovem fazendeiro, Andres, e sua família, enquanto lutam para estabelecer uma fazenda de sucesso em meados do século XIX, na Estônia rural. Andres é um homem ambicioso e trabalhador que busca alcançar prosperidade e reconhecimento. No entanto, ele enfrenta uma série de desafios, incluindo disputas de terra com seu vizinho (num embate que se arrasta por todo o filme), tensões familiares e segredos obscuros do passado. Conforme a história avança, Andres é confrontado com questões morais e éticas, questionando o significado de verdade e justiça em suas ações e relacionamentos. O filme aborda temas universais, como ambição, sacrifício, redenção e a luta pela verdade em face da injustiça. Com performances cativante, Verdade e Justiça oferece uma reflexão profunda sobre a cond

Tubarão

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Nota: 8/10 Neste clássico dos anos 70 de Steven Spielberg, que se tornou o seu primeiro grande sucesso, acompanhamos uma história passada na ilha fictícia de Amity, onde um grande tubarão branco começa a atacar banhistas nas praias locais durante o verão, causando pânico entre a comunidade. O chefe de polícia local, Martin Brody (Roy Scheider) se une ao oceanógrafo Matt Hooper (Richard Dreyfuss), e ao experiente pescador Quint (Robert Shaw), para caçar e matar o perigoso tubarão. O filme é famoso por suas cenas de suspense e terror, especialmente a trilha sonora icônica de John Williams, que aumenta a tensão durante as cenas de ataque do tubarão. Um verdadeiro clássico, Tubarão é considerado um marco na história do cinema, não apenas por seu impacto cultural, mas também por sua habilidade em criar suspense e medo através da sugestão do desconhecido, já que o tubarão é raramente mostrado completamente até o final do filme. Jaws, 1975, 2h04m. Classificação: 14 anos. Dirigido por Steven

La La Land: Cantando Estações

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Nota: 8/10 Pra mim, uma das melhores (se não a melhor) coisa sobre  La La Land é o seu desfecho. Marcante, único e original, ele encerra o musical com chave de ouro. É claro que as músicas e coreografias, bem como as performances do casal protagonista também elevam a qualidade técnica do longa, mas o competente e jovem diretor Damien Chazelle acerta demais em sua cena de fechamento, que confesso já ter assistido algumas vezes. Damien é um amante da música e depois da obra-prima Whiplash: Em Busca da Perfeição , ele tinha passe livre em Hollywood para fazer o que quisesse, e resolver ousar num musical. Como um musical romântico recente, o filme é primoroso por homenagear e resgatar a magia dos grandes clássicos do gênero. Na trama, acompanhamos a trajetória de Sebastian (Ryan Gosling), um pianista de jazz, e Mia (Emma Stone), uma aspirante a atriz. Os dois se encontram e se apaixonam enquanto buscam realizar seus sonhos e crescer em suas carreiras. Sebastian sonha em abrir seu próprio c

Tio Frank

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Nota: 7,5/10 Divertido e tocante, Tio Frank é produzido pela Amazon Studios. O filme se passa nos anos 70 e acompanha a história de Frank Bledsoe (Paul Bettany), um professor de literatura em Nova York que já vive há decadas longe dos familiares, pois deixou cedo sua vida na cidadezinha pacata de Creekville, na Carolina do Sul, onde morava com os pais e irmãos. Sua vida é transformada quando sua sobrinha, Beth (Sophia Lillis), ingressa na faculdade que ele leciona e descobre um segredo que o tio escondia: Frank é gay, mas manteve sua orientação sexual em segredo de sua família extremamente conservadora do sul. Quando Frank é forçado a voltar para casa para o funeral de seu pai, ele é confrontado por seu passado e as complexidades de manter sua verdadeira identidade em segredo. Tio Frank recebeu elogios por suas performances, especialmente a de Paul Bettany, mas também destaco as atuações da promissora jovem Sophia Lillis, que interpreta sua sobrinha, e de Peter Macdissi, seu parceiro

Filhos da Esperança

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Nota: 9/10 Considero o mexicano Alfonso Cuáron um dos diretores mais diferenciados de sua geração. Especialmente em Roma , Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban  e em Gravidade , o diretor mostrou sua forma única de contar histórias, bem como seu realismo e profundidade nos temas abordados. Aqui em Filhos da Esperança , para mim sua melhor obra, temos uma mensagem forte e impactante em que é praticamente impossível não se comover. Adaptado do romance homônimo de P.D. James e ambientado em um futuro sombrio e pessimista, o filme mergulha os espectadores num mundo caótico em que os problemas sociais ecoam e um grande mal assola a humanidade: a ameaça de extinção, pois há quase duas décadas há uma infertilidade global, onde nenhuma mulher consegue mais conceber. Theo Faron (Clive Owen),é um trabalhador qualquer que está desencantado com o rumo que o mundo tem levado. Contudo, sua vida toma um rumo inesperado quando ele é recrutado para proteger uma mulher que miraculosamente conseguiu e

Relatos Selvagens

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Nota: 9/10 Relatos Selvagens é um filme totalmente diferente de tudo o que você já viu. O cinema argentino sempre demonstra muita qualidade em algumas obras, e nessa, atinge um nível de excelência ímpar. A obra é do tipo que você não consegue acreditar no que está presenciando e fica totalmente incomodado com o que está vendo em tela, como o que acontece com Whiplash ou Corra! , por exemplo. O filme é uma coleção de seis histórias independentes, cada uma explorando temas de vingança e comportamento humano extremo.  Cada uma dessas histórias apresenta personagens que são empurrados até o limite e respondem de maneiras chocantes e violentas. "Relatos Selvagens" é conhecido por seu humor negro, seu retrato satírico da sociedade e sua exploração das explosões de raiva e violência que ficam reprimidas nas pessoas. O filme recebeu aclamação da crítica e foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Engraçado, violento e memorável,  Relatos Selvagens é uma obra obrigatória p